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HISTÓRIA DA CAPOEIRA NA ESCOLA

 Inicialmente, analisaríamos a característica interdisciplinar no ensino da capoeira de mestre Bimba, que a lecionava para alunos de diferentes cursos universitários, embora não o fizesse exatamente nas universidades. Daí caracterizações como formatura, diploma, medalhas, paraninfo, sugerindo forte influência de seus alunos. As seqüências, o primeiro método para ensinar a capoeira, a introdução desses ensinamentos no CPOR e outras instituições oficiais (incluindo trabalhos para presidiários).Mestre Anzol, professor baiano, aluno de mestre Bimba, seria o primeiro a ensinar a capoeira em uma universidade, isso ocorrendo na UFRJ, como projeto de extensão - atividade extra-curricular.Um ano depois, com o apoio da Secretaria de Educação Estadual, começaria o trabalho na UFBA, sendo seguido pela UFES, através de mestre Xaréu. Finalmente surgiriam projetos de capoeira que atenderiam aos CIEP's do Rio de Janeiro, depois denominados CAIC's, hoje CIAC's.Também o Estado do Paraná viria a desenvolver algumas iniciativas de inserção desta disciplina em seu currículo.

MESTRE NÔ

E SUA HISTÓRIA NA CAPOEIRA

 

Ele nasceu em 1945 e foi batizado Norival Moreira de Oliveira, mas o vasto mundo da capoeiragem o conhecepelo nome do batismo na arte afro-brasileira, nascida nos canaviais do recôncavo baiano: Mestre Nô. É esta sua profissão, mestre de capoeira. Desde menino na periferia de Salvador, levou a capoeira a sério, ainda em tempos moldados pela forte memória cruel da escravidão: “por favor não maltrate este nego / este nego foi quem me ensinou / este nego da calça rasgada / camisa furada é o meu professor”. Mas, a capoeira começa a vencer uma das lutas pela arfirmação de uma cultura que construiu as estruturas da sociedade brasileira.

Recentemente a capoeira foi tombada como patrimônio imaterial, do país do carnaval, do futebol, do café, do cacau, da cana-de-açúcar, da soja, do biocombustível. Do país que também exporta aviões para o mundo. Só para citar um exemplo da contemporaneidade. Mas, a capoeiora é, com certeza nosso mais singular produto de exportação.

Levada pelos velhos mestres desde a decada de 1970, hoje a luta-arte afrobrasileira é praticada em todos os continentes. È um potente veículo de expansão de nossa língua, nossa forma de viver, que está na moda porque contem tudo que o mundo moderno necessita: alegria, solidariedade e respeito aos mais velhos; disciplina sem autoritarismo. É o lado positivo da nossa sociedade, com desigualdades sociais e realidades que ao contrário da capoeira, não são exemplos.

Mestre Nô é pioneiro em tudo; em 1990 foi um dos convidados, - juntamente com Mestre João Grande, Lua de Bobó e Cobrinha - pelo hoje professor da Templo University da Philadelfia, para se apresentar no festival de arte negra em Atlanta, nos Estados Unidos. Nunca mais deixou de estar presente naquele país e, ao longo de quase três décadas, foi convidado a formar grupos em Seattle, Orega, Portlan, Iwoa, Boston, New York, Lineapolis, Itaca e Omaha.

 

http://www.mundoemestilo.com.br/www/imigracao/velho-mestre-de-capoeira-barrado-pela-imigrao-nort.shtml